quinta-feira, 5 de junho de 2008

Analfabetismo na E$tácio

Analfabeto passa em 9º lugar em vestibular para Direito na E$tácio de $á, no Rio

Quem não se lembra deste fato?
Pois bem. Anuncio uma manchete mais bombástica:

Analfabeto se forma em Jornalismo na E$tácio de $á, em Florianópolis

Recebi a informação de que um jornalista recentemente formado pela E$tácio de $á escreveu uma sentença mais ou menos assim:
"As pessoas com mais de 60 anos não precisam mais em frentar filas."

A culpa pode não ser totalmente do ex-acadêmido da E$tácio. A instituição tem uma boa parte de culpa nisso.
Um professor não consegue perceber quando um aluno escreve mal?
O pior é aprovar um sujeito desses. Sujeito a ser mais um jornalista desempregado.

Ninguém nasce sabendo escrever, mas ninguém se forma em jornalismo ainda não sabendo escrever. $ó na E$tácio.

Salvem a natureza!


Antonieta de Barros
Negra, mulher, professora, educadora, deputada, socialista, jornalista, sonhadora, Negra.

Tá ficando difícil

Já ia me esquecendo da E$tácio. Essa semana não tive aula, por causa das apresentações dos TI’s. Somando-se aos dias da semana de jornalismo, semana de pesquisa e extensão, semana não sei de que, os muitos feriados que foram emendados. É muita matação.

1. Depois de ter ido a faculdade e perceber que não tinha aula, fui até o banheiro (única parte da e$tácio que ainda não tinha comentado) com o intuito de defecar (cagar).
Em meio ao ato, senti que gotas caiam na minha cabeça pensante. Não poderia ser goteira, pois estava no 2º andar, calculei o que tinha no andar de cima: banheiro do NUCOM. Isso mesmo VAZAMENTO.

2. Fui pegar papel higiênico e reparei na espessura da folha que se rasgava onde eu puxava para desenrolar, nem tentei fazer uso, pois sabia que ia por a mão na massa. Usei papel toalha e depois de apertar 18 vezes a saboneteira, desisti.

3. Chegando ao “laboratório de informática” que fica junto a biblioteca, na tentativa de acessar a Internet, quase tive um colapso nervoso. Foram quatro tentativas: dois PC’s nem ligavam, um não fazia a conexão com acadêmico e último ligava, fazia a conexão só que depois de intermináveis 10 minutos somente para chegar na área de trabalho do windows, o desgraçado reinicia sózinho.

É companheiros, são as sérias contenções de despesas que enfrentaremos daqui pra frente. Pensem bem antes de recomendar esta instituição aos seus amigos, primos, cunhados, iletrados. É por essas e por outras que estou prestes a pedir transferência.

LARANJAS PODRES

“Mas eu não estou interessado, em nenhuma teoria. Em nenhuma fantasia, nem no algo mais. Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia. Amar e mudar as coisas me interessa mais...”

Mesmo observando um certo distanciamento do parceiro Marighella com ferramentas manuais usadas no trabalho e nas lutas dos trabalhadores (e na bandeira do PC do B), concordo com a referência feita a demagogos que usam movimentos estudantis como trampolim para carreira política. Por que essa bandeira não está nas universidades e escolas técnicas federais? Ora, ora, seria porque a UNE e a União da Juventude Socialista fazem parte da base de sustentação do governo Lula? Este partido já não é mais o mesmo no qual fui líder por muito tempo, saudades do PCB e dos ideais soviéticos.

O trecho da música “Alucinação” composta e interpretada por Belchior, faz uma referência ao comentário do amigo(a) Laranja Mecânica feito no post abaixo.
Sobre mostrar a cara, ninguém aqui deseja candidatar-se a nada e nem somos vinculados ou manipulados por movimentos que perderam sua identidade e credibilidade a algum tempo. Claro, já estão com o filme queimado com os estudantes de entidades de ensino federal, agora querem aparecer nas particulares. Pra cima de mim não.

Creio que os movimentos estudantis só irão se legitimar quando separarem as laranjas podres do cesto.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Adivinha quem voltou?


Salve, Salve!!!

Juntei-me aos demais camaradas do Púlpito na criação desse blog. A idéia não é nossa, mas como quem teve, sempre mostrou um espírito revolucionário, de mudança, sei que gostou da nossa iniciativa. Uma puta iniciativa né não?
O Púlpito é um movimento em busca de mudança, buscamos a verdade e a valorização do estudante.
Não estamos aqui para vestir a bandeira da UNE. Se bem que na minha época nem bandeira vestia, afinal, a presidente já foi presa por mostrar seus dotes em público. Pena que foi em público e não no Púlpito. Pego?
A UNE com o tempo vem ganhando a coloração vermelha, o desenho da foice e do martelo amarelados e de dois em dois anos aparece para buscar o nosso apoio. A UNE ressurge das cinzas que nem fazia o Ikki de Fênix dos Cavaleiros do Zodíaco. Lembra? Não? Tá, pode ser a Fênix do Harry Potter.
O movimento estudantil não é feito por “homens”, como pensam nossos amigos. O movimento é feito por ideais. Não temos o direito de usar bandeiras partidárias e muito menos se utilizar do reconhecimento adquirido, em beneficio próprio. Estamos aqui para representar um todo e não interesses individuais.
Lutamos pelo ensino e pelos estudantes. E por isso estamos recebendo o reconhecimento de alunos e professores.
O PUTO – como gosto de chamar – é isso, diferente do que você está acostumado a encontrar por ai. Usamos o modelo de SPOKEN COUNCIL, algo lá da Guerra Civil Espanhola, que sempre se mostrou eficaz em movimentos em todo o mundo.
E como se denominam o grupo ativista inglês Reclaim The Streets, nos somos um grupo “não hierárquico, sem lideres, organizados abertamente, público. Não há nenhum plano individual, ou ‘estratégia’ por trás das ações e eventos. As atividades do Púlpito são resultados de esforços voluntários, não remunerados e cooperativos de alguns indivíduos autônomos tentando trabalhar juntos de forma igualitária”.
Toda mobilização é valida, desde que ela seja autentica e sincera. Caso contrário, ficaremos iguais as pessoas que nos inspiraram a criar isso aqui.
Mobilização sim, mas vender meus ideais? Nem pelo vinil do Trem da Alegria!